domingo, novembro 26, 2006

Bem-vindo (a), carinhosamente minha saudação!
1. DIREITO À VIDA E O ABORTO
II-"Aborto- os direitos do nascituro- os direitos da mãe".


Analisaremos cada um dos argumentos dos defensores do aborto.
1. Morrem milhares de mulheres por ano em razão do aborto clandestino.
Recentemente foi divulgada a seguinte notícia:
“Abortos realizados em condições precárias nos países em desenvolvimento matam 68 mil mulheres por ano, de acordo com pesquisa de cientistas do Instituto Guttmacher, de Nova York” (BBC, 24 de novembro, 2006).
A primeira questão que deve ser verificada é fonte das estatísticas apresentadas, o método destas estatísticas para que possamos lidar com a realidade dos fatos.
A mesma matéria informa ainda: “A pesquisa, financiada pela Fundação Hewlett, que é favorável ao aborto, diz que, por outro lado, as complicações resultantes de abortos que levem o paciente a necessitar de hospitalização são raras nos países desenvolvidos”.
Transforma-se assim o aborto como “questão de saúde pública”, sob a justificativa de que as mortes maternas ocorrem em razão dos chamados abortos ilegais. A lógica seria: a autorização do aborto, como prática legal, o que implicaria na redução dessas mortes.
Não se divulga ou informa, todavia, é que em países onde o aborto foi legalizado há 20 anos, como na Espanha, tal prática já é a primeira causa de morte de mulheres, segundo informe do Instituto de Política Familiar (IPF), em um balanço que inclui o período de 1985 a 2005, publicado em 5/07/2005.
O Doutor. Bernard Nathanson[1], um dos fundadores, no final da década de 60, da Liga Nacional para os Direitos do Aborto, nos Estados Unidos e diretor, a partir de 1971, da maior clínica de abortos do mundo: o Centro de Saúde Sexual, em Nova Iorque, hoje, profundamente arrependido pelos abortos que praticou (60.000 sob suas ordens e 5.000 pessoalmente por ele) explica como a falsificação de estatísticas foi eficiente para mudar a opinião do povo norte-americano sobre o aborto:
"É uma tática importante. Dizíamos, em 1968, que na América se praticavam um milhão de abortos clandestinos, quando sabíamos que estes não ultrapassavam de cem mil, mas esse número não nos servia e multiplicamos por dez para chamar a atenção. Também repetíamos constantemente que as mortes maternas por aborto clandestino se aproximavam de dez mil, quando sabíamos que eram apenas duzentas, mas esse número era muito pequeno para a propaganda. Esta tática do engano e da grande mentira se repete constantemente acaba sendo aceita como verdade.
Nós nos lançamos para a conquista dos meios de comunicações sociais, dos grupos universitários, sobretudo das feministas. Eles escutavam tudo o que dizíamos, inclusive as mentiras, e logo divulgavam pelos meios de comunicações sociais, base da propaganda"[2]
O fato concreto é não há meios de sabermos com segurança quantos abortos são praticados por ano.
Há os casos dos chamados “microabortos” que ocorrem no início da gravidez e são provocados por substâncias ou dispositivos que impedem a implantação da criança no útero.
Deve-se, porém atentarmos para o fato que a grande maioria das mães não é advertida sobre o efeito abortivo das drogas ou artefatos, pois são informadas que se tratam de contraceptivos de emergência.

Além disso, como ocorrem logo no início da gravidez, tais abortos são assintomáticos. Facilmente se confundem com um sangramento menstrual.
O Doutor. Bernard Nathanson afirma ² a respeito da manipulação da verdade sobre o aborto: “Como base serviram duas grandes mentiras: a falsificação de estatísticas e entrevistas que dizíamos ter feito, e a escolha de uma vítima a quem pudéssemos atribuir o mal de que nos Estados Unidos não aprovado o aborto. Essa vítima foi Igreja Católica, ou, melhor dito a sua Hierarquia, Bispos e Cardeais. Quando mais tarde os pró-abortistas usavam os mesmos ´slogans´ e argumentos que eu tinha posto a circular no ano de 1968, dava-me vontade de rir, porque eu tinha sido um dos inventores e sabia muito bem que eram mentiras”.

Ainda em relação ao risco de vida que a mulher corre afirma o Doutor. Bernard Nathanson²: “Sempre sustentei que defenderia o aborto se a saúde física da mulher estivesse em perigo imediato de morte no caso de continuar a gravidez. Mas hoje, com os avanços da Medicina, tal caso praticamente não existe. Portanto tal argumento é enganoso, simplesmente porque não é certo.”.

Ao argumento de que milhares de mulheres morrem por ano em razão do aborto clandestino como forma de legalizar, respondemos que não há dados concretos, que na gravidez em si, com os recursos que hoje dispomos da medicina não há graves riscos. Não é o aborto a solução, porque se estas mulheres tiverem o acompanhamento médico, psicológico, fornecendo-lhes meios de sobrevivência, veremos que a vida será uma vez mais celebrada.
Falta sim uma política pública adequada em que se resgate o valor da vida como um todo, em que se entenda que cada ser da espécie humana é único, dotado de um talento próprio e, portanto insubstituível.
No próximo "post" analisaremos o seguinte argumento: " É melhor abortar, do que ter filhos sem as condições necessárias de sustento, educação, moradia".
[1] Ginecologista e obstetra norte-americano.
[2] "Eu pratiquei cinco mil abortos", conferência pronunciada pelo Dr. Bernard Nathanson no Colégio Médico de Madrid em 5 de novembro de 1982, publicada pela revista Fuerza Nueva. Disponível em: <http://www.providafamilia.org.br/doc.php?doc=doc45845>


2. A História do Voto no Brasil – (continuação)
2.3.Título sem foto

Em mais uma medida moralizadora, o título de eleitor foi instituído em 1881, por meio da chamada Lei Saraiva. Mas o novo documento não adiantou muito: os casos de fraude continuaram a acontecer porque o título não possuía a foto do eleitor.
A juíza do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal, Ana Maria Amarante, afirma que, mesmo com esses problemas, é interessante perceber que já naquela época havia consciência da importância do voto. "As leis já refletiam a preocupação de que realmente se apurasse a vontade daqueles poucos que integravam o universo dos eleitores. Mas, sem dúvida alguma, era um processo eleitoral direcionado, que não revelava um nível sequer razoável de exercício de democracia", afirma.
Depois da Proclamação da República, em 1889, o voto ainda não era direito de todos. Menores de 21 anos, mulheres, analfabetos, mendigos, soldados rasos, indígenas e integrantes do clero estavam impedidos de votar. (Reprodução autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara').

Agência Câmara
Fonte: Agência Câmara Federal.
Continua nas próximas postagens! (Próximo tema: Dois governadores eleitos)


Língua Portuguesa
Pé na jaca - expressão popular- inicialmente a expressão usada era “enfiar o pé no jacá”.
Jacá – palavra indígena que designa o cesto trançado de taquara ou cipó usado para o transporte de carga (balaio). O jacá era colocado um de cada lado da besta, jumento, burro. Dentro do jacá colocava-se para o transporte, banana, mandioca, queijo, carne , peixe, abóbora,rapadura.

O homem que alugava e conduzia as bestas de carga, também chamado almocreve, algumas vezes, inadvertidamente, sem querer, enfiava o pé no jacá, por isto era motivo de gozação por parte das pessoas.
Com o passar do tempo a expressão evoluiu para “pé na jaca”, significando exatamente uma situação “vexatória”.

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