sábado, outubro 13, 2007

A Igreja no Estado laico
Dom Odilo P. Scherer
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20071013/not_imp64415,0.php
O Estado laico não tem uma religião oficial, mas adota os princípios da liberdade religiosa dos cidadãos e da autonomia das organizações religiosas da sociedade.
O magistério da Igreja Católica considera essa postura respeitosa e coerente com a liberdade de consciência da pessoa e com o princípio da não-interferência do Estado nas instituições religiosas.
Na sua recente visita ao Brasil, em maio passado, o papa Bento XVI afirmou: "O trabalho político não é competência imediata da Igreja. O respeito de uma sã laicidade (...) é essencial na tradição cristã autêntica. Se a Igreja começasse a se transformar diretamente em sujeito político (....), perderia sua independência e sua autoridade moral, identificando-se com uma única via política e com posições parciais opináveis" (Discurso inaugural da Conferência de Aparecida, nº 4).
A autonomia dos âmbitos estatal e religioso é, sem dúvida, um bem, quando adequadamente compreendida e praticada. Essa independência não implica, por certo, ruptura ou hostilidade entre ambas as partes; nem supõe o alheamento da colaboração da Igreja para os grandes temas referentes ao bem comum da Nação, como a defesa da vida, os direitos humanos e a justiça social; embora sendo da responsabilidade direta do Estado, essas questões afetam profundamente a vida dos cidadãos, seja qual for a sua posição política e religiosa.
Mas é preciso manter clara a distinção entre Estado e sociedade. A laicidade do Estado não passa automaticamente aos cidadãos, nem às instituições da sociedade, aos quais fica assegurado o direito ao pluralismo religioso; se os cidadãos que têm fé religiosa não pudessem expressar livremente suas convicções, ou se lhes fosse tolhido o direito de participar das responsabilidades da sociedade e do próprio Estado, estaríamos diante do pensamento único e oficial, próprio dos Estados totalitários.
A liberdade religiosa e o sadio pluralismo da convivência social ficariam comprometidos e os cidadãos "religiosos" passariam a ser discriminados e considerados de segunda categoria.
A sociedade nada ganharia com a substituição de um pensamento religioso oficial por um pensamento laico oficial.
A laicidade do Estado implica o respeito do Estado pelos cidadãos e pelas suas escolhas religiosas livres; além disso, garante às organizações religiosas sua livre organização para atingirem seus objetivos, sempre no respeito à lei comum.
Não é, pois, aceitável que o Estado seja alocado a serviço de uma única corrente de pensamento.Não se pode esquecer, de resto, que há uma ética natural, com valores fundamentais consolidados ao longo de milênios no Oriente e no Ocidente, como o respeito à vida, a família, a liberdade, a justiça e a solidariedade; são pilares inquestionáveis da sadia organização da sociedade, que não decorrem necessariamente de uma fé religiosa, embora sejam tidos em alta estima pelas religiões; são frutos do aprofundamento racional e da experiência ética acumulada pelas civilizações.
É neste sentido que Bento XVI dizia, em Aparecida: "Só sendo independente, a Igreja pode ensinar os grandes critérios e os valores irrevogáveis e oferecer uma opção de vida que vai além do âmbito político. Formar as consciências, ser advogada da justiça e da verdade, educar nas virtudes individuais e políticas, é a vocação fundamental da Igreja neste setor."
O mesmo papa, na sua encíclica Deus Caritas Est, recorda que o principal dever da política é promover a justa ordem do Estado e da sociedade. Evidentemente, nessa tarefa a Igreja Católica reconhece a "autonomia das realidades temporais", conforme afirmação do Concílio Vaticano II; não lhe cabe, enquanto instituição, substituir-se ao Estado, nem tomar em suas mãos a batalha política para realizar a sociedade mais justa possível. Isto é dever de todos os cidadãos e organizações da sociedade.
Ao mesmo tempo, porém, sendo uma das organizações da sociedade, a Igreja sente-se no dever de oferecer sua contribuição específica, por meio da formação ética e da oferta de critérios de discernimento coerentes, que tornem as exigências da justiça compreensíveis e politicamente realizáveis nas diversas circunstâncias históricas e sociais.
A Igreja não pode ficar à margem da luta pela justiça (cf. Deus Caritas Est, nº 28).Para isso ela exorta os cristãos leigos a participarem, com coragem e discernimento, da atividade política, "para gravar a lei divina na cidade terrestre", conforme sua missão e competência própria.
No âmbito da militância política, são os leigos que devem assumir um papel ativo; é ainda Bento XVI que, em Aparecida, incentivou o surgimento de "vozes e iniciativas de líderes católicos de forte personalidade e de vocação abnegada, que sejam coerentes com suas convicções éticas e religiosas".
Indicava, assim, em conformidade com o magistério constante da Igreja no século passado, que a atuação concreta na política não é atribuição da hierarquia, mas é missão específica dos leigos católicos, em colaboração com muitos outros cidadãos não-católicos.
No Estado laico, os católicos proporão suas convicções e agirão em seu nome próprio, como cidadãos, e não enquanto representantes da instituição religiosa.
Poderão, por certo, associar-se livremente, como quaisquer outros grupos da sociedade organizada, para propagar e defender suas convicções. Por isso mesmo, também o templo católico não pode ser o local adequado para manifestações meramente cívicas ou políticas, seja qual for o seu colorido ideológico. Em tempos de plena liberdade democrática, o lugar para essas manifestações é a praça pública; ali a pluralidade das idéias e convicções tem o espaço mais adequado para as suas manifestações.

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sexta-feira, outubro 12, 2007

O Nascituro


VIVA A VIDA

Bem-vindo (a), carinhosamente minha saudação!

O dia 8 de outubro foi instituído como o dia do Nascituro pela CNBB. No momento, em que há uma dirigida campanha internacional para a legalização do aborto, cujo tema já foi aqui comentado, trago para reflexão algumas considerações sobre o nascituro.
A palavra nascituro, termo ténico-jurídico, advém de “nasciturus”, significa “aquele que há nascer”, mais precisamente o ser existente que ainda não nasceu. Desta definição, observa-se que já existe um ser humano, com reações próprias e específicas da espécie humana, ainda não nascido.
Deve-se não confundir nascimento como existência. Nascer, oriundo do latim “nascere”, significa vir ao mundo, à luz, começar a ter vida exterior, sair do ventre materno. Assim, o nascituro já existia antes do nascimento.
Não é possível negar cientificamente, eis que constatado pela Biologia, pela Embriologia, o fato de que um novo ser humano forma-se a partir da concepção, da fertilização do óvulo pelo espermatozóide. É um fato comprovado experimentalmente, descrito nos livros de medicina, e portanto inquestionável no aspecto biológico.
Este fato é provado por experimentação, por observação, dentro dos parâmetros científicos, independe deste ou daquele critério, desta ou daquela religião é fato, o aspecto, a forma, o tamanho de este novo ser, pode ser microscópico, mas existe com características próprias e únicas, semelhante quanto à natureza, essência, mas singularmente distinto quanto aos acidentes.

Conscientemente ou inadvertidamente, procura-se desviar o conceito, a comprovação científica, da existência de um novo ser humano, para a discussão do início da vida, onde ainda não existe consenso, e constata-se a existência de várias teorias sobre a origem da vida no Universo, mas aqui estamos tratando como surge um novo ser humano, em termos de reprodução, algo já definido pela embriologia.
Jérôme Lejeune, geneticista francês reconhecido mundialmente, descobridor da Síndrome de Down, em artigo¹ sobre o início do ser humano, apresenta-nos um exemplo, para melhor compreensão do momento da fecundação,assim como no CD é possível gravar uma música, partindo-se da gravação de uma série de sinais pelos meios técnicos disponíveis, para posterior execução da música por meio eletrônico (CD player), embora nem o “CD” nem o aparelho eletrônico de reprodução contenham instrumentos, partitura, analogamente, no ser humano, cada parte do CD, é representada pela molécula de DNA, assim o “CD player com o CD” assemelha-se a célula original humana, que uma vez posto em funcionamento, começa a desenvolver-se,” a executar a música gravada”.
[1] Artigo publicado sob o título “O Princípio do Ser Humano”, em Laissez-les vivre, Ed. Pierre Lethhielleux, Paris, 1975, págs. 17-29 por Jerôme Lejeune,
O corpo materno é, após o momento da concepção, o “habitat” do nascituro, mas ali já se encontra dois seres humanos ou mais: a mãe e o (a) filho (a).
Quando no útero materno no sexto ou sétimo dia, mede cerca de um milímetro e meio, mas envia mensagem para corpo materno por meio de substâncias químicas.
O coração deste novo ser humano palpita entre o 18º e 20º dia. Com um mês de vida, com cerca de quatro milímetros e meio, já é possível identificarmos o esboço dos braços, pés, cabeça e cérebro.
Com dois meses, tem cerca de três centímetros,mesmo minúsculo é um ser humano, verifica-se quase finalizados as mãos, os pés, cabeça, órgãos prontos para o desenvolvimento mais veloz. As linhas das mãos nesta fase estão definidas, e ao microscópio somos capazes de identificarmos as impressões digitais.
Aos dois meses de vida o sistema encontra-se em funcionamento. Com três meses de vida é capaz de voltar a cabeça, pestanejar, franzir as sobrancelhas, apertar os punhos e os lábios, sorrir , abrir a boca, nadar na bolsa em que se encontra.
Ora, não há dúvida de que existe um minúsculo ser humano que um dia nos fomos e depois crescemos, porque agora depois de crescidos ao invés de ajudarmos a vida, queremos matar este ser humano.
Já analisamos neste blog os mais falaciosos argumentos, veja abaixo.
O aborto não é nem nunca foi solução para a saúde pública, assim como nada justifica a morte de um ser humano. No caso brasileiro, se total a verba gasta com publicidade pelos governantes fossem aplicadas no apoio e resgate da vida das mulheres que abortam, não estaríamos tomando uma atitude mais sensata, mais justa e digna.



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quarta-feira, outubro 10, 2007

Combate a AIDS

Bem-vindo (a), carinhosamente minha saudação!

FATOS REAIS REFLITA

HIV/AIDS: O fracasso do ocidente e o êxito de Uganda
El Obispo Hugh Slattery de la Diócesis de Tzaneen en Sudáfrica recientemente se encargó de hacer dos hermosos documentales que compartió con el PRI. En ambos se mostró cómo la Iglesia Católica en Uganda y en Sudáfrica está enfrentando exitosamente la epidemia del SIDA y mitigando sus consecuencias sociales. Sin embargo, los que promueven el mensaje basado en la abstinencia y la fidelidad marital que está salvando vidas vienen siendo ridiculizados y burlados en todo momento por los controladores de población.
Steven Mosher
PresidentePresidente

HIV/SIDA: EL FRACASO DE OCCIDENTE Y EL ÉXITO DE UGANDA.
POR COLIN MASON


Uganda es el único país de Africa que ha combatido exitosamente el SIDA. Ningún otro país ha experimentado un descenso comparable en el número de infectados.

No es un secreto para nadie que el Bajo Sahara Africano es víctima de una extendida epidemia del SIDA. De acuerdo a las estadísticas publicadas en el 2006 por la UNAIDS (Programas de Naciones Unidas en HIV/SIDA), un estimado de 24.5 millones de personas en esa región eran sero positivos a finales del 2005, con 2.7 millones de personas contrayendo el virus solamente en ese año.


Desesperados por detener la propagación de esta enfermedad, que va en camino a convertirse en la plaga más destructiva de todos los tiempos, los países de África golpeados por el SIDA han volteado los ojos hacia Occidente. Sin embargo la asistencia que han recibido parece haber sido más dañina que buena.


Las agencias de ayuda de occidente dominadas por una mentalidad secular han bombardeado el continente com programas liberales de educación sexual y condones. A la fecha y de acuerdo a las estadísticas publicados por UNAIDS (disponible haciendo , los índices de infecciones de HIV en África continúan aumentando, lo que sugiere que dichos programas, en vez de frenar la propagación de la enfermedad, realmente están contribuyendo a transmitirla alentando un comportamiento riesgoso.

Solo un país Africano, Uganda, ha combatido exitosamente el SIDA. El índice de VIH prevalente ha bajado drásticamente en los últimos años. En 1992 más del 18% de la población adulta sometida a análisis resultó positiva en la prueba del virus del SIDA. Para finales del 2005, sólo el 6.7% resultó positiva. Ningún otro país ha experimentado un descenso comparable al de este país.


¿Cómo fue que se consiguió esta extraordinaria respuesta en tan poco tiempo? Las organizaciones de occidente que brindan ayuda, ansiosos por justificar sus programas (y sus descubrimientos), falsamente atribuyen este descenso a la educación sexual y al uso del condón. Sin embargo, los mismos ugandeses cuentan una historia mucho más sencilla. Una historia que puede ser resumida en una sola palabra: abstinencia.


El héroe anónimo de la victoria de Uganda sobre el SIDA es una monja católica llamada Hermana Miriam Duggan, M.D. A los inicios de la lucha contra esta mortal enfermedad la Hermana Miriam desarrolló un programa llamado “Educación para la Vida”, un programa que alienta a las personas a vivir la abstinencia sexual antes del matrimonio y la fidelidad dentro de él.

Educando a las personas acerca de los peligros de la promiscuidad sexual y sus mortales consecuencias, “Educación para la Vida” ha ayudado a cambiar la mentalidad de la gente de Uganda. La Hermana Miriam Duggan y sus colaboradores insisten en que este programa, junto con la buena disposición del gobierno para aceptar la educación de la abstinencia, es lo que ha ayudado a reducir la epidemia del SIDA en Uganda.


“Pienso que en la actualidad debe ser muy confuso para los jóvenes responder a la pregunta ‘¿qué camino debería tomar?’” dice Thandi Hadebe, un educador en la abstinencia del programa Educación para la Vida. “Y es aquí donde pienso que fallamos con nuestros jóvenes; porque damos mucha información contradictoria”.

Hadebe culpa de la epidemia del SIDA a la promoción indiscriminada del condón y a los diversos mensajes de “sexo seguro” que envían los educadores. Educación para la Vida ensaya una aproximación diferente. “enfatizamos el aspecto de la libertad como parte de ellos, y que pueden usarla para protegerse” dice Fr. Andrew Shjngange, otro educador con el programa.


“(SIDA) es una amenaza para toda la civilización, es una amenaza para nuestro futuro, es un asunto que nos mueve a preguntarnos ‘¿habrá nuevas generaciones por aquí en el futuro?’” dice el Obispo Slattery. “Suena pesimista visto de esa forma, pero en realidad, el problema es muy grave, si ves las estadísticas”.


“Se hace cada vez más evidente día a día que la obsesión del mundo occidental en la promoción del condón está estorbando severamente los esfuerzos de los países africanos para manejar efectivamente el VIH/SIDA”, dice el Obispo Slattery.

“El único país que muestra un progreso real combatiendo contra esta enfermedad es Uganda… a través de la promoción de la abstinencia antes del matrimonio y la fidelidad dentro del matrimonio. El mundo occidental se rehúsa a aceptar y destacar este tremendo logro. Por el contrario, están haciendo todo lo posible por arruinarlo usando todo medio disponible para promover el condón en este país, contra el deseo de los líderes de gobierno.


¿Habrá alguien en USAID que esté al tanto de todo ésto?
Colin Mason es el Director para la Producción de Comunicaciones del PRI
Steve Mosher es el Presidente del Instituto de Investigación en Población (Population Research Institute), una organización sin fines de lucro dedicada a desmontar la falacia de la sobrepoblación en el mundo.(c) 2007 Population Research Institute.
Permiso para reproducir concedido. Redistribución de forma extendida.

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terça-feira, outubro 09, 2007

Dia do Nascituro




VIVA A VIDA

Bem-vindo (a), carinhosamente minha saudação!
Transcrevemos artigo do Professor Felipe Aquino.

8 de outubro – Dia do Nascituro

Arquivado em: Aborto — Prof. Felipe Aquino at 3:48 pm on segunda-feira, Outubro 8, 2007

Quando os Apóstolos ligam alguma coisa na terra, Jesus liga no céu (cf. Mt 16,16 e 18,18). Então, hoje, também no Céu, é do Dia do ser humano em gestação no lugar sagrado que é o ventre materno. Antes, este era o lugar mais sagrado do mundo; mas hoje se tornou zona de fogo livre.
O que o aborto mata é um ser humano único, irrepetível, belo, imagem de Deus, a “glória de Deus” como dizia S. Irineu (†202); não existe “pré-embrião”. Quando se mata friamente uma criança no ventre materno, a mulher se rebaixa, a humanidade fica mais pobre, mais decadente e mais destruída em sua dignidade; e cada um de nós fica um pouco mais pobre.

Não podemos cair no gravíssimo pecado de omissão, como dizia Luther King: “tenho medo do silêncio dos bons”; ou como dizia Leão XIII: “A audácia dos maus se alimenta da covardia dos bons”.
Se a desgraça do aborto for um dia legalizado no Brasil, todos nós católicos seremos um pouco culpados diante do Senhor da Vida. Ele irá nos perguntar: o que você fez para me defender? “O que fizerdes ao menor desses pequeninos, foi a Mim que o fizeste?”(Mt 18,5; Mc 10,13).

Quando se aborta uma criança, de certa forma se “aborta” o próprio Cristo; é por isso que o Código de Direito Canônico da Igreja considera excomungado da Igreja (“látea sententiae”) os pais que abortam uma criança e todos os que cooperam com o crime: médicos, enfermeiros, juizes,… (cf. Cânon 1398) .

Há uma luta constante no mundo e também no Congresso do Brasil para aprovar a prática criminosa do aborto. A própria ONU – Organização das Nações Unidas quer globalizar a prática do aborto.
A Anistia Internacional acaba de reconhecer o aborto como “um direito humano da mulher”; pasmem! Como disse João Paulo II na encíclica Veritatis Splendor, a vida está jurada de morte; há uma conspiração contra a vida.
E a Igreja católica está quase sozinha nesta luta. Por isso, agora é a hora de cada católico sair do seu silêncio, mostrar o rosto e defender a Vida e seu Autor.
É uma covardia matar uma criança inocente no ventre da mãe; é um atentado à vida; uma grave ofensa à dignidade humana e uma afronta ao Criador. Ninguém pode se omitir diante desta barbaridade! Nem a cobra mais venenosa mata o seu filhote no ninho…
Não é possível, a quem ainda não perdeu totalmente a luz moral, deixar de ver que o aborto é um dos mais nefandos crimes que possa cometer um ser humano.
Se a vida não é defendida desde o ventre materno, a verdadeira civilização perece, dando lugar à barbárie, ainda que travestida de civilidade.Como poderemos ser um país abençoado por Deus, se vamos aprovar que legalmente seja derramado o sangue dos seus filhos mais fracos, indefesos e inocentes?
A Igreja Católica, fiel à lei de Deus, sempre ao lado da vida, é intransigente com relação ao aborto. A criatura que arroga para si o direito de matar, está usurpando o lugar de Deus e, como tal, ofende gravemente ao Criador.
Desde os seus primórdios a Igreja ensina que no ato da concepção passa a existir uma nova vida humana, única, irrepetível, criada à semelhança de Deus, dotada de uma alma imortal, com o direito de viver.

Fala-se tanto nos direitos humanos e, no entanto, o primeiro e mais fundamental de todos - que é o direito à vida, especialmente quando esta se encontra indefesa no ventre materno - é tão desrespeitado em toda a face da terra. De que adianta defender os demais direitos se o Primeiro - o direito de viver - é tão violado?

Criminosamente o mundo mata, no ventre das mães, milhões de criancinhas indefesas, covardemente assassinadas, muitas vezes de maneira horrivelmente dolorosa.

Nos abortos praticados por sucção, o corpo do bebê com dois meses é dilacerado por uma lâmina e aspirado… Outras vezes o bebê é envenenado com quatro, cinco meses de idade, sendo o seu corpinho queimado vivo. As mães que praticam abortos nunca vêem suas vítimas, mas elas morrem de maneira horrivelmente dolorosa.


No encontro do óvulo com o espermatozóide, gera-se uma vida humana. Todo o código genético do novo ser já está definido, resta apenas se desenvolver. Todo atentado à sua vida é grave injúria contra Deus e contra o ser humano em formação. O feto é uma vida humana, e o que o aborto mata é uma criança. Desde os primeiros meses de gestação, ela tem os mesmos direitos à vida que um bebê de um ano de idade.
Nada, nada mesmo, pode justificar um aborto, nem mesmo a gestação de alto risco, as enfermidades genitais, os casos de gravidez não desejada; e nem mesmo um estupro ou anencefalia.
Um erro não justifica outro maior ainda. Nada justifica um aborto! Se no caso de estupro alguém precisa ser punido, é o estuprador, e não a criança. Não tem cabimento matar o feto para se vingar do estuprador.

A lei defende a vida da criança após o nascimento; mas, na maioria dos países, não o protege no útero materno, o qual se tornou uma verdadeira região de “fogo livre”. Enquanto, por um lado, a viabilidade de sobrevivência de um bebê prematuro, fora do útero da mãe, é da ordem de vinte semanas (quatro meses e meio - tempo que poderá baixar ainda mais), por outro lado, em muitos países a criança pode ser legalmente assassinada até os seis meses, já completa e pronta para viver.

Com apenas onze semanas de gestação (aproximadamente três meses), um bebê no útero já é bem desenvolvido; as únicas mudanças daí para a frente serão apenas o desenvolvimento do que já está formado no seu ser. Todos os seus sistemas orgânicos já funcionam; ele respira e urina também; o corpo já esta formado e as mãozinhas já possuem até impressões digitais… Nesse estágio, o bebê já sente dor e é muito sensível à luz, ao calor e ao barulho. Sua personalidade já está
em formação.

Com oito semanas de gestação, um bebê segura qualquer objeto que for posto em sua mão, e até os batimentos do seu coração já podem ser registrados em um eletrocardiograma. Com seis semanas, começa o feto a se movimentar. Com menos de quatro semanas, podemos comprovar que qualquer de suas células possui 46 cromossomos, ou seja, é um ser humano.

Cada um de nós foi uma simples célula, um óvulo fertilizado, que já continha tudo o que seríamos. Um pingo d’água é água!É por desrespeitar a vida intra-uterina que o homem chegou aos grandes desrespeitos à vida humana, como, por exemplo, holocaustos nazista e comunista. Quando a vida, em toda a sua extensão, não é respeitada, o homem corre sério risco.

Querer que a lei não proteja a vida no útero materno, antes dos seis meses ou menos é o mesmo que querer que a lei não proteja a mesma vida, por exemplo, depois dos oitenta anos.
Se hoje é dado à mãe o direito legal de matar o seu filho, ainda não nascido, por ser um incômodo para ela, amanhã logicamente, deveríamos dar ao filho o direito também legal de matar a sua mãe, velha e doente, que se tornou um peso para ele. Ambas as práticas são criminosas e absurdas.
Devemos igualmente proteger todas as vidas humanas; e os legisladores não podem definir os limites da vida. Não podemos permitir que os grandes matem os pequenos e os conscientes eliminem os inconscientes.

Com seis meses de gestação, em plena vida, bebês são arrancados de dentro da mãe, em muitos hospitais americanos, através de uma cesariana, e são abandonados à morte em uma lata de lixo…
Esse é o grande holocausto moderno que brada aos céus!
Por isso hoje, Dia do Nascituro, juntemos as nossas mãos e as nossas vozes, em união com os Anjos e os Santos, para junto com a Igreja, implorar ao Senhor da Vida, que jamais este crime hediondo seja legalizado em nosso país, para que o seu solo não seja manchado de tanto sangue inocente.
Que Nossa Senhora Aparecida nos defenda!
Prof. Felipe Aquino – www.cleofas.com.br


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