domingo, janeiro 21, 2007

Bem-vindo (a), carinhosamente minha saudação!


Temas em reflexão – Sucessão - União Estável-
Se uma pessoa vivendo com outra, esta pessoa tem um outro filho fora deste relacionamento, como ficará em caso de falecimento, no que diz respeito à herança?
Quando duas pessoas de sexo diferentes vivem como casados fossem, com intenção de conviverem como família, estamos diante da união estável, como define o Código Civil.
No caso de União Estável, se não estiver sido estabelecido outro regime pelo casal, prevalece a regra do regime de comunhão parcial de bens.
No regime de comunhão parcial de bens os bens adquiridos na constância da sociedade conjugal, ou da união estável, pertencem de forma ideal ao casal, é como se cada um tivesse a metade do bem. Assim por exemplo se durante o tempo de convívio houve a compra de um imóvel de 100 hectares, é como 50 hectares pertencessem a cada um.
Ao falecer um dos cônjuges, metade pertencerá ao marido ou a mulher, por meação, não por herança, porque na realidade o marido ou a mulher tinham na constância da sociedade conjugal este direito. A outra metade será dividida entre o cônjuge sobrevivente e o herdeiro, no caso o filho independente de ter sido gerado fora do relacionamento.
No exemplo mencionado, cinqüenta hectares ficarão com o marido ou mulher, sobrevivente, e os outros cinqüenta serão divididos entre a mulher e o filho não comum.
Observem-se ainda aquelas situações em que um dos cônjuges recebeu uma herança quando estava vivo, neste caso chama-se bem particular e pertence por inteiro ao cônjuge falecido e será divido entre o descendente e o cônjuge sobrevivente.

A Matéria encontra-se disposta nos artigos seguintes do Código Civil.
DA UNIÃO ESTÁVEL
Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família.
Art. 1.725. Na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros, aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o regime da comunhão parcial de bens.
Art. 1.658. No regime de comunhão parcial, comunicam-se os bens que sobrevierem ao casal, na constância do casamento, com as exceções dos artigos seguintes.
Art. 1.662. No regime da comunhão parcial, presumem-se adquiridos na constância do casamento os bens móveis, quando não se provar que o foram em data anterior.
Art. 1.790. A companheira ou o companheiro participará da sucessão do outro, quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável, nas condições seguintes:
I - se concorrer com filhos comuns, terá direito a uma quota equivalente à que por lei for atribuída ao filho;
II - se concorrer com descendentes só do autor da herança, tocar-lhe-á a metade do que couber a cada um daqueles;
III - se concorrer com outros parentes sucessíveis, terá direito a um terço da herança;
IV - não havendo parentes sucessíveis, terá direito à totalidade da herança.

Autor da herança- é a pessoa que faleceu.
Descendentes-filhos, netos, bisnetos.....




1. DIREITO À VIDA E O ABORTO
II-"Aborto- os direitos do nascituro- os direitos da mãe". (continuação).
Análise dos argumentos abortistas: "Nos casos de má formação, como anencefalia, do feto deve-se abortar”.

Declara o Doutor Dernival Brandão [1]: “Anencefalia fetal é uma malformação congênita que se caracteriza geralmente pela ausência da abóbada craniana e massa encefálica reduzida. O termo anencefalia é impróprio, uma vez que não há ausência de todo o encéfalo, como o termo sugere. O encéfalo compreende várias partes, sendo as principais o telencéfalo (cérebro ou hemisférios cerebrais), o diencéfalo (do qual fazem parte o tálamo e o hipotálamo), o tronco encefálico (mesencéfalo, ponte e medula oblonga). O cérebro é a parte anterior e superior da massa encefálica e ocupa a maior parte da cavidade craniana
Quanto ao anencéfalo, quanto às partes do sistema nervoso, bem assim do funcionamento dos órgãos e dos sistemas vitais de circulação e respiração, não há como afirmar que se trata, aí, de ser morto, quer no ventre materno, quer na vida extra-uterina. Ao contrário, na primeira situação, cuida-se de conceptus sed non natus, que se desenvolve na fase intra-uterina, podendo alcançar a maturação e ter nascimento com vida.
O feto anencefálico é ser humano vivente e, assim, porque portador da vida e da dignidade de ser humano, possui a proteção da Constituição, das leis civis e penais.
A grave deficiência no nível encefálico superior ou cortical de seu sistema nervoso, na expressão de Arthur Guyton, surgida no curso do desenvolvimento fetal, não lhe altera, à evidência, a natureza de ser humano, presente desde sua concepção, a qual o acompanha até a morte.
Também, sequer, à luz da ciência, caberia ver morte encefálica no ser humano com anencefalia. Há unidades de níveis medular e encefálico inferior do sistema nervoso desses seres humanos, cujo funcionamento basta, por si só, a afastar a caracterização de suspensão definitiva de todas as funções do encéfalo.
A morte encefálica não se dá apenas com a ausência ou suspensão definitiva das atividades do sistema nervoso de nível superior ou cortical, mas de "todas as funções do encéfalo".
Releva, na espécie, ter, presente a condição do recém-nascido e as perplexidades científicas apontadas no documento de 1996 do Comitê para a Bioética, da Itália, no que concerne ao "conhecimento ainda imperfeito da neurofisiologia neonatal, em sentido geral", conforme se fez aceno ao ponto no item anterior.
A interrupção da gravidez de feto anencefálico, colimando e obtendo sua morte e impedindo-o, assim, de prosseguir o desenvolvimento intra-uterino, outra caracterização não pode ter senão a de aborto, nos termos dos arts. 124, 125 e 126, do Código Penal.
O anencefálico é um ser humano vivente e a reduzida expectativa de vida não limita os seus direitos e a sua dignidade.
Não se pode considerar gravidez patológica, quando o produto da concepção vem a manifestar-se, na vida intra-uterina, como feto anencefálico.
A eventual anomalia do feto não implica gravidez patológica; esta ocorre nos casos anormais de gravidez extra-uterina, ou molar.
A vida humana não está apenas num órgão, como o cérebro, por mais importante que ele seja.
A vida está no conjunto das funções do organismo.

No caso desses fetos, tanto é verdade que são seres vivos, que eles podem se desenvolver no seio da mãe e chegar até à maturidade, para nascerem. Se não fossem seres vivos, não se desenvolveriam. E são seres vivos humanos.
A verdade é que muitos deles já abortam naturalmente e os que nascem não podem viver por muito tempo fora do seio da mãe.
Considerando que esses fetos não têm nenhuma chance de sobreviverem, não seria melhor eliminá-los logo, sem esperar que nasçam?
Pensar assim, seria introduzir um princípio perigoso. A vida deve ser respeitada sempre, não importando quantos anos, dias, ou minutos alguém possa viver. Contrariamente, poderemos chegar também a concordar com a supressão da vida dos doentes terminais, dos idosos, dos que têm doenças incuráveis.
Recentemente encontramos notícia sobre o assunto:
“Bebê brasileira com anencefalia completou 51 dias de nascida


SÃO PAULO, 13 Jan. 07 (
ACI) .- Contra todo prognóstico, a pequena Marcela de Jesus Galante Ferreira completou 51 dias de vida. A menina nasceu em 20 de novembro com anencefalia, uma má formação congênita que supõe a ausência de todo ou parte do cérebro, e implica a morte da pessoa após poucas horas de nascer.
A bebê, que se converteu em um símbolo da luta
pro-vida no Brasil, mantém-se estável e desde 22 de dezembro não apresenta complicação médica alguma. Esse dia superou uma parada cardíaca.
Marcela respira com ajuda de um capacete de oxigênio, passa períodos de até 10 minutos no colo de sua mãe, a agricultora Cacilda Galante, e é alimentada com leite por sonda.
A longevidade da menina é todo um recorde entre os bebês com anencefalia no Brasil, onde faz cinco anos em Goiás, outro bebê com a mesma má formação viveu três meses.
Marcela nasceu em 20 de novembro e sua sobrevivência surpreende a todos, pois as
crianças que nascem com anencefalia, morrem geralmente aos poucos minutos ou horas de nascer. Marcela possui o bulbo cerebral e a medula, que controlam a respiração, batimentos do coração e reflexos.

http://www.acidigital.com/noticia.php?id=8873

[1] Entrevista com Dernival da Silva Brandão, Especialista em Ginecologia e Obstetrícia.Zenit.org.
Próximo post: 6. “Justifica-se o aborto nos casos em que há risco de vida para a mãe?”



2. A História do Voto no Brasil – (continuação)
2.7. Bipartidarismo

Em 1968, o presidente Costa e Silva decretou o Ato Institucional número 5, o AI-5, que deu plenos poderes ao governo. O Congresso foi fechado e diversos parlamentares tiveram seus direitos cassados. Partidos políticos foram extintos e o bipartidarismo foi adotado no País: foram criados a Arena, que reunia partidos do governo, e o MDB, que aglutinava as "oposições". Em 1972, foram restauradas as eleições diretas para senador e prefeito, exceto para as capitais.
No entanto, como lembra com o cientista político Jairo Nicolau, os militares continuavam interferindo no processo eleitoral. Uma das artimanhas utilizadas pelo regime era a sublegenda. O partido que recorria à sublegenda podia apresentar até três nomes para disputar o cargo. Os votos dos três candidatos eram somados e, se a sublegenda vencesse nas urnas, o mais votado assumia o posto, mesmo que tivesse obtido menos votos do que seu adversário. O casuísmo é lembrado pelo professor: "esse sistema foi muito engenhoso, funcionou durante praticamente todo o Regime Militar. Deu estruturação aos interesses políticos da Arena e foi utilizado até no Regime Democrático, em 1986".
Próximo tema: Pacote de abril.
(Reprodução autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara')
Agência Câmara
Fonte: Agência Câmara Federal.
Continua nas próximas postagens! (Próximo tema: Bipartidarismo)


Língua Portuguesa
1- "Alugam-se" casas - O verbo concorda com o sujeito: Alugam-se casas. / Fazem-se consertos. / É assim que se evitam acidentes. / Compram-se terrenos. / Procuram-se empregados.


2- Trata-se de-O verbo seguido de preposição não varia nesses casos: Trata-se dos melhores profissionais. / Precisa-se de empregados. / Apela-se para todos. / Conta-se com os amigos.


3 - Chegou a São Paulo- Verbos de movimento exigem a, e não em: Chegou a São Paulo. / Vai amanhã ao cinema. / Levou os filhos ao circo.


4 - Atraso implicará punição- Implicar é direto no sentido de acarretar, pressupor: Atraso implicará punição. / Promoção implica responsabilidade.


5 - Vive à custa do pai- errado dizer às custas. Use também em via de, e não "em vias de": Espécie em via de extinção. / Trabalho em via de conclusão.


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terça-feira, janeiro 02, 2007

Bem-vindo (a), carinhosamente minha saudação!
1. DIREITO À VIDA E O ABORTO

II-"Aborto- os direitos do nascituro- os direitos da mãe". (continuação).
Análise dos argumentos abortistas: “4. Nos casos de estupro é recomendado o aborto, já que não houve por parte da mãe o desejo engravidar e, por conseguinte justifica-se o aborto”.

Ao aceitar o argumento de que a mãe tem o direito de matar seu próprio filho, porque resultante de uma gravidez "indesejada" teremos que aceitar que o filho também tem o direito de matar sua mãe quando indesejada por este. Afinal o filho não escolheu a mãe que tem e os direitos são iguais para todos.
O fato de a mãe ter sido vítima de um crime hediondo como o estupro, não justifica o extermínio, pelo médico, de uma vida inocente e indefesa.
Analisando a questão o Professor Filipe Aquino argumenta: “Muitas mulheres aprenderam a aceitar e amar o filho, gerado em um estupro, amando-o como um verdadeiro filho inocente que devia ser sacrificado pela culpa do pai. Uma vez nascido criou-se normalmente.........Em outros casos , a gestante,concordando em não abortar, mantendo, porém rejeição ao filho nascido, a solução pode completar-se mediante o instituto da adoção..... Também se conhecem casos, que não são meras exceções , de mães que queriam ou quiseram o filho de volta” [1].

A idéia de que o aborto auxilia o sofrimento da mulher estuprada é falsa, assim como é falso que o filho de um estupro seja alguém condenado à infelicidade. Das mulheres vítimas de estupro que engravidaram e deram à luz, boa parte das mulheres não se arrepende de não ter abortado, todas são unânimes em dizer que estariam morrendo de remorsos se tivessem matado o filho, e todas nutrem pela criança uma afeição especial, afirma o Padre Luís Carlos Lordi[2].
A criança não pode pagar com a vida o crime de estupro cometido pelo seu pai. Ainda a respeito do aborto por estupro, interessante posição é a seguinte: "Bem, no estupro temos uma vítima, a mulher, temos um agressor (ou agressores) o estuprador. Porém, se provocarmos o aborto condenaremos à pena Capital (morte) alguém que não cometeu crime algum, o feto.

Transcrevemos uma entrevista feita com uma mulher filha de uma vítima de estupro.

“O preço por ter um filho de um estupro é altíssimo. Mas o preço da consciência pesada é muito maior" (Maria Aparecida, 48 anos, vítima de estupro).

O testemunho que apresento hoje é de uma jovem de 23 anos, empregada doméstica com 2º grau incompleto, moradora do Bairro Jardim Progresso, em Anápolis, Goiás. Seu nome é Cíntia Aparecida Flávio. Tem um filho de três anos, chamado Rafael Francisco Flávio. Ela aceitou o convite de comparecer no programa "Em defesa da vida", transmitido pela Rádio Voz do Coração Imaculado, no dia 21/11/97.

Rafael, porém, não é filho de um estupro. Aliás, Cíntia nunca foi estuprada. Sua história é outra. A mãe de Cíntia, D. Carlinda José da Silva Flávio, é que foi violentada quando tinha 20 anos de idade. Quatro meses depois, descobriu que estava grávida. O "bendito fruto" desta violência foi Cíntia. A seguir, alguns trechos da entrevista:
Cíntia, você gostaria que sua mãe a tivesse abortado?
De maneira nenhuma.
Você ama a vida?
Nossa! Viver é tão maravilhoso!
Você ficou muito traumatizada quando soube que havia nascido de um estupro?
Eu soube quando tinha 7 anos. No início doeu. Eu ficava imaginando no colégio: Poxa, meus amigos nasceram de um amor, e eu de uma violência... Mas com o passar do tempo, eu vi: há tantas pessoas que são fruto de um amor e que não são felizes. E eu, graças a Deus, sou feliz. Eu tenho um pai maravilhoso, que se casou com minha mãe depois, me assumiu como filha, deu-me o nome dele... Eu sou uma pessoa muito mais feliz do que muitos que há por aí.
E sua mãe, quando olha para você, sente alguma rejeição?
Eu acho que minha mãe nunca sentiu isso. Acho que desde o momento em que eu mexi na barriga dela, ela teve certeza de que queria me ter. E ela sempre conversou comigo e nunca me escondeu nada. E hoje eu sei que ela pode olhar para mim com o maior orgulho...
Você tem irmãos?
Tenho. Mais dois filhos dela com meu pai e um adotivo.
Você é a mais velha?
Sou a mais velha.
Como é que os seus irmãos a tratam?
Muito bem. Entre a gente não há distinção.
Você deve ter uma gratidão especial por sua mãe, não tem?
"Vixe"! Muito! Ela é uma pessoa maravilhosa. Nossa!
Você acha que se sua mãe tivesse abortado, estaria hoje se sentindo bem?
Com certeza que não. Com a cabeça que minha mãe tem, com o coração que ela tem, eu sei que ela estaria com a consciência superpesada.
Se uma mulher estuprada resolve fazer um aborto, isto melhora ou piora a situação dela?
Deve piorar. Porque além da dor do estupro, ainda tem a dor de matar um ser que não tem culpa nenhuma...
Dessas duas dores, qual é a maior?
Acho que é a dor de matar, sem dúvida.
Anápolis, 23 de novembro de 1997.
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz”.

O verdadeiro problema, há que não esquecer nunca, é a violação em si. Convém ter sempre presente que um aborto não resolve a agressão sofrida pela mulher violada: o aborto é um horror sobre outro horror.
No caso do aborto, a mulher decide verdadeiramente acerca de si própria?
Não estará precisamente decidindo acerca de alguém diferente, impedindo que se lhe conceda liberdade, privando-o do espaço de liberdade - a vida -, porque isso se encontra em concorrência com a sua própria liberdade? Então haverá que perguntar-se: que tipo de liberdade é essa, entre cujos direitos se conta o de suprimir, desde o princípio, a liberdade do outro?
Quando se quis legalizar o aborto em caso de violação, nos EUA, sem embargo de lá haver uma violação de seis em seis minutos, não foi possível arranjar uma única grávida que quisesse abortar. A legalização teve que ser feita a partir de um caso falso[3] .
Na Inglaterra o aborto foi legalizado na seqüência de outra violação inexistente.

Como já expressou a Real Academia de Doutores de Espanha:
"O concebido não é uma parte do organismo materno, senão um efetivo ser humano, perfeitamente individualizado, que, não pode ser objeto de disposição nem sequer de seus progenitores; ninguém, portanto, tem direito a destruir” [4] .
[1] Aquino, Filipe: “Aborto? .....Nunca!”.p.106 Lorena,São Paulo: Editora Cléofas.
[3] Trata-se do caso Roe vs Wade. Jane Roe ( de seu nome, Norma McCorvey) alegou ter sido violada por um gang quando de facto engravidara do namorado; Jane Roe -durante mais de 20 anos heroína do grupo pró-aborto americano- anunciou em 1995, a uma América estupefata, que a posição certa é a posição pró-vida, e desde então tem-se batido pela proibição do aborto. Para se ter uma noção do que está em jogo, nos cerca de 60 países que hoje têm aborto a pedido, tudo começou com o aborto em caso de violação.

[4] Documento-Informe de 25.04.1983, apud José Renato NALINI, Ética Geral e Profissional, p.117.


No próximo “post” abordaremos o seguinte argumento: “5. Nos casos de má formação, como anencefalia, do feto deve-se abortar”.

2. A História do Voto no Brasil – (continuação)
2.6. Foto no título

Foi também no início da década de 30 que o voto passou a ser secreto, após a criação do Tribunal Superior Eleitoral e dos Tribunais Regionais Eleitorais. Mas esses avanços duraram pouco. No final de 1937, após o golpe militar, Getúlio Vargas instituiu o Estado Novo, uma ditadura que se prolongou até 1945. Durante oito anos, o brasileiro não foi às urnas uma única vez. O Congresso foi fechado, e o período, marcado pelo centralismo político.
Depois da Segunda Guerra Mundial, com a vitória dos aliados, era grande a pressão pela volta à democracia, o que levou Vargas a permitir a reorganização partidária e a convocar eleições.
Em dezembro de 1945, o general Dutra foi eleito com 54,2% dos votos. Foram utilizadas cédulas eleitorais impressas com o nome de apenas um candidato, que eram distribuídas pelos próprios partidos.
Somente em 1955, a Justiça Eleitoral encarregou-se de produzir as cédulas. E para diminuir as fraudes, começou a ser exigida a foto no título eleitoral.
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Agência Câmara
Fonte: Agência Câmara Federal.
Continua nas próximas postagens! (Próximo tema: Bipartidarismo)


Língua Portuguesa
1 - "Há" dez anos "atrás". Há e atrás indicam passado na frase. Use apenas há dez anos ou dez anos atrás.


2 - Preferia ir "do que" ficar. Prefere-se sempre uma coisa a outra: Preferia ir a ficar. É preferível segue a mesma norma: É preferível lutar a morrer sem glória.


3 - Comeu frango "ao invés de" peixe. Em vez de indica substituição: Comeu frango em vez de peixe. Ao invés de significa apenas ao contrário: Ao invés de entrar, saiu.


4 – Nepotismo-do francês népotisme, mas sua origem remota é o latim nepote, declinação de nepos, sobrinho. Ainda no latim, o vocábulo era aplicado também a outros parentes, como netos e primos.
5 –Confraternizar- Não é correto dizer: "Os atletas se confraternizam". Esse verbo não é pronominal.

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segunda-feira, janeiro 01, 2007

Cidadania e Direito



ALPES- Neve-Caminho entre Suiça e Áustria-Nov.2005

Bem-vindo (a), carinhosamente minha saudação!
FELIZ 2007





Canta canta, minha gente
(1974)
samba
Música e letra: Martinho da Vila

Canta, canta minha gente
Deixa a tristeza pra lá
Canta forte, canta alto
Que a vida vai melhorar
bis
Cantem o samba de roda
O samba-canção e o samba rasgado
Cantem o samba de breque
O samba moderno e o samba quadrado
Cantem ciranda e frevo
O coco, maxixe, baião e xaxado
Mas não cantem essa moça bonita
Porque ela está com o marido do lado


Canta, canta minha gente
Deixa a tristeza pra lá
Canta forte, canta alto
Que a vida vai melhorar
Que a vida vai melhorar
Que a vida vai melhorar
bis


Quem canta seus males espanta
Lá em cima do morro ou sambando no asfalto
Eu canto o samba-enredo
Um sambinha lento ou um partido alto
Há muito tempo não ouço
O tal do samba sincopado
Só não dá pra cantar mesmo
É vendo o sol nascer quadrado


Canta, canta minha gente
Deixa a tristeza pra lá
Canta forte, canta alto
Que a vida vai melhorar
Que a vida vai melhorar
Que a vida vai melhorar



Escute a música –acesse o site
http://www.paixaoeromance.com/





Mensagem para o tempo de Natal
Papa Bento XVI


Salvator noster natus est in mundo» (Missal Romano)
«Hoje nasceu o nosso Salvador»! Esta noite, uma vez mais, escutamos em nossas Igrejas este anúncio que, apesar do transcurso dos séculos, mantém inalterado o seu fulgor.
É anúncio celestial que convida a não temer porque se manifestou «uma grande alegria que será para todo o povo» (Lc 2,10).
É anúncio de esperança porque dá a conhecer que, naquela noite de mais de dois mil anos, «na cidade de David, nasceu-vos um Salvador, que é o Cristo Senhor» (Lc 2,11).
Então, aos pastores acampados sobre as colinas de Belém e, hoje a nós, habitantes de todo este nosso mundo, o Anjo do Natal repete: "Nasceu-vos hoje o Salvador; nasceu para vós! Vinde, vinde para adorá-Lo!".
Mas, tem ainda algum valor e significado um "Salvador" para o homem do terceiro milênio?
Será ainda necessário um "Salvador" para o homem que alcançou a Lua e Marte, e se dispõe a conquistar o universo; para o homem que investiga indefinidamente os segredos da natureza e chega até decifrar os códigos maravilhosos do genoma humano?
Necessita de um Salvador o homem que inventou a comunicação interativa, que navega no oceano virtual da Internet e, graças às mais modernas tecnologias dos meios de comunicação, já fez da Terra, esta grande casa comum, uma pequena aldeia global?
Apresenta-se confiante e auto-suficiente artífice do próprio destino, fabricante entusiasta de indiscutíveis sucessos este homem do vigésimo primeiro século.
Parece, mas não é assim.
Nesta época de abundância e de consumo desenfreado, ainda se morre de fome e de sede, de doença e de pobreza.
Ainda existe quem é servo, explorado e ofendido na sua dignidade; quem é vítima do ódio racial e religioso, e é impedido, por intolerâncias e discriminações, por intromissões políticas e coerções físicas e morais, de professar livremente a própria fé.
Há quem vê o próprio corpo e dos seus seres queridos, especialmente crianças, destroçado pelo uso das armas, pelo terrorismo e por todo o tipo de violência numa época em que se invoca e proclama o progresso, a solidariedade e a paz para todos.
Ou mais, que dizer daquele que, privado de esperança, é obrigado a deixar a própria casa e a pátria para encontrar noutra parte condições de vida dignas para o homem?
Que fazer para ajudar quem é enganado pelos falsos profetas de felicidade, quem é frágil nas relações e incapaz de assumir responsabilidades estáveis para o próprio presente e para o futuro, encontra-se percorrendo o túnel da solidão e, com freqüência, termina escravo do álcool e da droga?
Que pensar de quem escolhe a morte pensando de exaltar a vida?
Como não pensar que, mesmo do fundo desta humanidade satisfeita e desesperada, levanta-se um clamor aflitivo de ajuda? É Natal: hoje entra no mundo «a luz verdadeira, que todo o homem ilumina» (Jo 1,9). «O Verbo fez-Se carne e habitou entre nós» (Ib. 1,14), proclama João evangelista.
Hoje, precisamente hoje, Cristo vem novamente «entre os Seus» e a quem o recebe dá «o poder de se tornar filho de Deus»; ou seja, oferece a possibilidade de ver a glória divina e de compartilhar a alegria do Amor, que em Belém fez-se carne por nós. Hoje mesmo, "o nosso Salvador nasceu no mundo", porque sabe que precisamos d’Ele.
Não obstante as numerosas formas de progresso, o ser humano permaneceu igual ao de sempre: uma liberdade dividida entre bem e mal, entre vida e morte.
É precisamente ali, no seu íntimo, naquilo que a Bíblia chama de "coração", donde ele tem sempre necessidade de ser "salvo". E, talvez, na época atual pós-moderna, tem ainda mais necessidade de um Salvador, porque a sociedade em que vive tornou-se ainda mais complexa, e mais enganosas tornaram-se as ameaças para a sua integridade pessoal e moral.
Quem pode defendê-lo senão Aquele que o ama, a ponto de sacrificar na cruz o seu Filho unigênito como Salvador do mundo? "Salvator noster", Cristo é o Salvador, também do homem de hoje.
Quem fará ressoar em cada canto da Terra, de modo credível, esta mensagem de esperança?
Quem se empenhará a fim de que seja reconhecido, tutelado e promovido o bem integral da pessoa humana, como condição da paz, respeitando cada homem e cada mulher na própria dignidade?
Quem ajudará a compreender que com boa vontade, sensatez e moderação é possível evitar que os contenciosos se agravem e, assim, levá-los a soluções justas?
Com viva apreensão penso, neste dia de festa, na região do Oriente Médio, ferida por numerosos e graves crises e conflitos, e faço votos que se abra a perspectivas justas e duradouras de paz, no respeito dos direitos inalienáveis dos povos que a compõem.
Deposito nas mãos do divino Menino de Belém os sinais do diálogo retomado entre Israelitas e Palestinos, que nos foi possível testemunhar nestes dias, e a esperança de novos reconfortantes progressos.
Confio que, depois de tantas vítimas, destruições e incertezas, sobreviva e prospere um Líbano democrático, aberto aos outros, em diálogo com as culturas e as religiões.
Faço um apelo a todos os que têm em mãos os destinos do Iraque, a fim de que cesse a inaudita violência que ensanguenta o País e seja assegurada, a cada um dos seus habitantes, uma existência normal. Invoco a Deus para que no Sri Lanka se ouça, entre as partes beligerantes, o anseio das populações por um futuro de fraternidade e de solidariedade; para que no Darfur e em qualquer parte da África acabem de vez os conflitos fratricidas, se cicatrizem logo as feridas abertas na carne daquele Continente e se consolidem os processos de reconciliação, de democracia e de desenvolvimento.
Conceda o divino Menino, Príncipe da Paz, que se extingam aqueles focos de tensão que tornam incerto o futuro de outras partes do mundo, tanto na Europa como na América Latina. "Salvator noster": esta é a nossa esperança; este é o anúncio que a Igreja faz ressoar também neste Natal. Com a Encarnação, lembra o Concílio Vaticano II, o Filho de Deus uniu-se de certa forma a cada homem (cf. Gaudium et spes, 22).
O Natal é, pois, também o natal do corpo, como observava o Pontífice São Leão Magno. Em Belém nasceu o povo cristão, corpo místico de Cristo no qual cada membro está unido intimamente ao outro por uma total solidariedade. O nosso Salvador nasceu para todos.
Devemos proclamá-lo não somente com palavras, mas também com toda a nossa vida, dando ao mundo o testemunho de comunidades unidas e abertas, nas quais reina a fraternidade e o perdão, a acolhida e o serviço recíproco, a verdade, a justiça e o amor.
Comunidade salva por Cristo. Esta é a verdadeira natureza da Igreja, que se nutre da sua Palavra e do seu Corpo eucarístico. Só redescobrindo o dom recebido a Igreja pode testemunhar a todos o Cristo Salvador; fá-lo-á com entusiasmo e ardor, no pleno respeito de toda tradição cultural e religiosa; fá-lo-á com alegria sabendo que Aquele que anuncia nada priva daquilo que é autenticamente humano, mas leva-o ao seu completamento.
Na verdade, Cristo vem somente para destruir o mal: o pecado. O resto, todo o resto Ele eleva e aperfeiçoa. Cristo não nos salva da nossa humanidade, mas por meio dela; não nos salva do mundo, mas veio no mundo para que o mundo seja salvo por meio d’Ele (cf. Jo 3,17).
Caros irmãos e irmãs, onde quer que estejam, chegue a vós esta mensagem de alegria e de esperança: Deus se fez homem em Jesus Cristo, nasceu da Virgem Maria e renasce hoje na Igreja. É Ele quem traz para todos o amor do Pai celestial. É Ele o Salvador do mundo! Não temam, abri vosso coração, acolhei-O, para que o seu Reino de amor e de paz se torne herança comum de todos. Feliz Natal!
[Tradução do original italiano distribuída pela Santa Sé © Copyright 2006 - Libreria Editrice Vaticana


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