segunda-feira, dezembro 11, 2006

Bem-vindo (a), carinhosamente minha saudação!
1. DIREITO À VIDA E O ABORTO

II-"Aborto- os direitos do nascituro- os direitos da mãe". (continuação).
Análise dos argumentos abortistas: "É melhor abortar, porque sou jovem e tenho que seguir meus estudos e minhas realizações profissionais”.
Atente-se inicialmente que o abortamento significa eliminação de uma vida, pois mãe e fetos são unidades biológicas distintas, tanto é assim que muitas vezes num acidente de carro, por exemplo, a mãe morre, mas o feto sobrevive.
Ao argumento de que a mulher pode dispor de seu corpo opõe a realidade de uma outra vida mais frágil que jamais se confundirá com o corpo da mãe e, portanto merece proteção especial. A mulher estaria decidindo não sobre seu próprio corpo, mas sobre o de um ser que não é ela, ainda que esteja temporariamente dentro dela.
O "desejo" ou "não desejo" não afeta em nada a dignidade e o valor intrínseco de uma pessoa. A criança não é uma "coisa" cujo valor pode ser decidido por outro de acordo com seu estado de ânimo.

Por outro lado, que uma mulher não esteja contente com sua gravidez durante os primeiro meses não indica que esta mesma mulher não vá amar a seu bebê uma vez nascido.
Pode ser comprovado que nos países onde o aborto é legalizado, aumenta-se a violência dos pais sobre as crianças, especialmente a da mãe sobre seus filhos ainda quando são planejados e esperados. A resposta a isto é que quando a mulher violenta sua natureza e aborta, aumenta sua potencialidade de violência e contagia esta à sociedade, a qual vai se tornando insensível ao amor, à dor e à ternura.
Seguir os estudos, realizações profissionais não podem ser justificativas para se eliminar uma vida humana.
Devem-se desenvolver mecanismos governamentais e dentro da própria sociedade organizada de defesa da vida. O amparo efetivo à mulher gestante em dificuldades; o incentivo à pesquisa relativa às doenças genéticas e hereditárias, o acolhimento desta mulher, principalmente ao se tratar de adolescente, para que ela complete o seu desenvolvimento e assuma verdadeiramente o papel de mãe.
As conseqüências do abortamento trazem transtornos emocionais, psíquicos e psicológicos irreversíveis, ao passo que a gravidez, mesmo dita indesejada, pode ser acompanhada com sucesso restabelecendo o necessário equilíbrio da mulher.
Um “erro” não serve para justificar outro. Vê-se que a solução buscada de simplesmente eliminar uma vida, além de não ser uma solução é um crime. O aborto torna a sociedade insensível, ao amor, à dor, à ternura, à própria vida.
A Doutora Wanda Franz
[1] alerta: “....quando uma mulher aceita submeter-se a um aborto, ela concorda em assistir à execução do seu próprio filho.Esta amarga realidade que ela tem de encarar, é exatamente o oposto do que a família e a sociedade esperam que as mulheres sejam:pacientes, amorosas, maternais.Isso também vai contra a realidade biológica da mulher , que é preparada especialmente para gerar e cuidar do seu filho ainda não nascido. Assumir o papel de matadora......é extremamente doloroso e difícil, O aborto é tão contrário à ordem natural das coisas, que ele automaticamente induz uma sensação de culpa na mulher”.
[1] PHD,Professora Associada de Recursos Familiares na Universidade de West Vírginia, USA., “What is pos-abortion Syndrome?. Tradução Dr. Herbet Praxerdes, Prof. TiT.Universidade Federal Fluminense,Arquivos Brasileiros de Medicina, julho 1995,nº 7,pp.359-361.

No próximo “post” abordaremos o seguinte argumento: “4. Nos casos de estupro é recomendado o aborto, já que não houve por parte da mãe o desejo engravidar e, por conseguinte justifica-se o aborto.”.

2. A História do Voto no Brasil – (continuação)
2.6. Década de 30: surgem os votos secreto e feminino.
A década de 30 se iniciou com o País em clima revolucionário. A queda da Bolsa de Valores de Nova Iorque, em 1929, contaminou o mundo, provocando a suspensão dos créditos internacionais no Brasil. O principal produto de exportação, o café, perdeu seu maior mercado consumidor, o norte-americano, levando o setor a uma crise sem precedentes.
Em meio à insatisfação que tomou conta da população, Getúlio Vargas protagonizou o golpe que tirou o presidente Washington Luís do governo. Apesar da crise, havia esperanças de que a cidadania seria ampliada e de que haveria eleições livres e diretas.
A presença feminina, cada vez mais marcante, chegou às urnas.
Em 1932, foi instituída uma nova legislação eleitoral e as mulheres conquistaram o direito ao voto. A professora Ana Maria Amarante, juíza do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal, analisa essa difícil conquista: "A mulher conquistou o direito ao voto, mas pouco pode exercê-lo durante um período bastante longo. Só com a redemocratização de 1945 é que se abririam os horizontes para o pleno exercício do sufrágio feminino", afirma.
(Reprodução autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara')
Agência Câmara
Fonte: Agência Câmara Federal.
Continua nas próximas postagens! (Próximo tema: Foto no título)


Língua Portuguesa
1 - "Mal cheiro", "mau-humorado".-Mal opõe-se a bem, e mau, a bom. Assim: mau cheiro (bom cheiro), mal-humorado (bem-humorado). Igualmente: mau humor, mal-intencionado, mau jeito, mal-estar.


2 - "Fazem" cinco anos. Fazer, quando exprime tempo, é impessoal (não se flexiona, não se usa no "plural"): Faz cinco anos. / Fazia dois séculos. / Fez 15 dias.


3 - "Houveram" muitos acidentes. Haver, como existir, também é invariável: Houve muitos acidentes. / Havia muitas pessoas. / Deve haver muitos casos iguais.


4 - "Existe" muitas esperanças. Existir, bastar, faltar, restar e sobrar admitem normalmente o plural: Existem muitas esperanças. / Bastariam dois dias. / Faltavam poucas peças. / Restaram alguns objetos. / Sobravam idéias.


5 - Para "mim" fazer. Mim não faz, porque não pode ser sujeito. Assim: Para eu fazer, para eu dizer, para eu trazer.


CPRH -PE
Desmatamento, poluição atmosférica, poluição industrial, lixo e manguezais , poluição sonora.

2123-1923, Disque Ecologia.
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domingo, dezembro 10, 2006


Insbruck-Teatro-Aústria-Nov.2005
ARTE
Bem-vindo (a), carinhosamente minha saudação!

Última Inspiração

1940
Composição: Peterpan
Interpretação: Carlos Galhardo

Eu sempre fui feliz

Vivendo só, sem ter amor

Mas o destino quis

Roubar-me a paz de sonhador


E pôs num sonho meu

Um olhar de ternura

De alguém que mesmo em sonho

Roubou minha ventura

Sonhei com esse alguém

Noites e noites sem cessar

Por fim alucinado

Fui pelo mundo a procurar

Aquele olhar tristonho

Da cor do luar

Mas, tudo foi um sonho

Pois, não pude encontrar


Mas, na espinhosa estrada desta vida,

Sem querer, um dia,

Encontrei com esse alguém

Que tanto eu queria


Esse alguém que mesmo em sonho

Eu amei com tanto ardor

Não compreendeu a minha dor

Foi inspirado então,

Na ingratidão de quem amava tanto

Que fiz esta triste valsa

Triste como o pranto


Que me mata de aflição

Bem sei que esta valsa será

A minha última inspiração.

Foi inspirado então,

Na ingratidão de quem amava tanto

Que fiz esta triste valsa

Triste como o pranto

Que me mata de aflição


Bem sei que esta valsa será

A minha última inspiração.


Música gravada inicialmente por João Petra de Barros em 1940, fez grande sucesso.
Vários cantores também a gravaram, inclusive o "Rei da Valsa" Carlos Galhardo. Peterpan era o nome artístico de José Fernandes de Paula, nascido em 21/1/1911 em Maceió AL.
Compositor e instrumentista, transferiu-se com a família para o Rio de Janeiro aos onze anos de idade. Foi casado com a cantora Nena Robledo, irmã de Emilinha Borba, uma das mais famosas cantoras de músicas carnavalescas das décadas de 40 e 50.
Famoso compositor de sambas e marchinhas de carnaval, também compôs algumas maravilhas românticas como "Se queres saber" gravada por Nana Caymmi e "Se você se importasse", gravada por Doris Monteiro, tornando-se o maior sucesso da carreira de Doris, além de "Ultima inspiração".
Peterpan faleceu em 28/4/1983 no Rio de Janeiro.
O cantor Carlos Galhardo, nome artístico de Catello Carlos Guagliardi, nasceu em Buenos Aires em 24/4/1913 filho de pais italianos, mas sua família mudou-se para São Paulo logo após seu nascimento.
Quando tinha um ano de idade sua família mudou-se para o Rio de Janeiro onde passou a infância.
Lançou seu primeiro disco em 1933 com as marchas "Você não gosta de mim" dos irmãos Valença e "Que é que há" de Nelson Ferreira com acompanhamento do grupo da Guarda Velha. Seu grande sucesso foi a canção natalina "Boas Festas" de Assis Valente, de 1932, que faz sucesso até os dias de hoje: "Eu pensei que todo mundo fosse filho de Papai Noel....".
Essa música ajudou muito a carreira de ambos. Carlos Galhardo, Orlando Silva, Sílvio Caldas e Francisco Alves tornaram-se os quatro cantores mais famosos do Brasil da era do rádio. Em 1953 foi eleito "Rei do Disco" pela "Revista do Disco" e foi conhecido também como o "Rei da Valsa". Faleceu em 25/7/1985 no Rio de Janeiro.

Ouça a música no site: http://www.paixaoeromance.com/40decada/ultima_inspira/h_ultima_inspiracao.htm

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sábado, dezembro 09, 2006


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1. DIREITO À VIDA E O ABORTO

II-"Aborto- os direitos do nascituro- os direitos da mãe". (continuação).
Análise dos argumentos abortistas: “É melhor abortar, do que ter filhos sem as condições necessárias de sustento, educação, moradia".

As soluções fáceis na maioria das vezes não levam em consideração todos os aspectos éticos, morais, sociais, políticos envolvidos. Necessário quando nos deparamos com problemas difíceis, decorrente da própria miséria humana, termos o devido cuidado para não reproduzirmos soluções outrora apresentadas por teorias totalitaristas com o fascismo, nazismo e comunismo.
Ensina o Professor Filipe Aquino¹: “Há sempre duas maneiras de solucionar um problema: a primeira, será fácil: improvisada, rápida, cômoda, egoísta e sem sacrifícios; a segunda, será difícil: demorada, planejada, árdua e dispendiosa. A segunda será eficaz e duradoura; a primeira, inócua e falsa”.

Matar um ser humano não será, nem nunca foi solução para problemas educacionais, de saúde, de alimentação, de moradia, de o próprio viver em sociedade.
A tese de que a simples redução populacional de um país signifique prosperidade, é reconhecidamente falsa, e conhecida de perto por nós brasileiros.
O Brasil, por exemplo, reduziu em 50% (cinqüenta por cento) a taxa de fertilidade em vinte anos, nem por isto reduziram-se os graves problemas sociais que atravessamos, pelo contrário multiplicou-se.
A propalada explosão demográfica descrita por Malthus, é usada tão somente par justificar a intervenção nos assuntos internos dos países menos desenvolvidos à busca de um processo de globalização em que se acentua cada vez mais o fosso entre países ricos e pobres.
A erradicação da miséria requer políticas econômicas e sociais em que se valorizem o ser humano ao invés de simplesmente eliminar a vida. Sabemos que os recursos existem, principalmente no Brasil, basta verificarmos a soma de quantias desviadas nos mais recentes escandâ-los nacionais.
A conclusão óbvia a que chegamos é de que não se concebe o aborto como meio erradicar a miséria social em que vivemos.
O argumento por si só é falacioso e a história recente da humanidade nos prova o contrário, como na Europa em que a política de controle de natalidade provocou nos últimos decênios efeito contrário: o envelhecimento da população e decréscimo acentuado da natalidade. Recentemente a França adotou o incentivo à natalidade.

No próximo “post” abordaremos o seguinte argumento:” É melhor abortar, porque sou jovem e tenho que seguir meus estudos e minhas realizações profissionais”.

1. http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=MORAL&id=mor0131.Acessado em 9/12/2006, 20h22min.

Menina com anencefalia completa 16 dias de vida e sua saúde melhoraSÃO PAULO, 06 dez. 2006 (ACI - 08:02 pm).- Marcela de Jesus Galante Ferreira completou 16 dias de vida, contra as expectativas de todos os médicos devido à anencefalia da qual sofre. A pequena apresenta melhoras em seu estado de saúde, conforme assinalou a pediatra Marcia Beani, que considera a possibilidade de lhe dar alta nos próximos dias.


2. A História do Voto no Brasil – (continuação)
2.5. Dois governadores eleitos
O voto direto para presidente e vice-presidente apareceu pela primeira vez na Constituição Republicana de 1891. Prudente de Morais foi o primeiro a ser eleito dessa forma.
Foi após esse período que se instalou a chamada política do café-com-leite, em que o governo era ocupado alternadamente por representantes de São Paulo e Minas Gerais.
O período da República Velha, que vai do final do Império até a Revolução de 1930, foi marcado por eleições ilegítimas. As fraudes e o voto de cabresto eram muito comuns, com os detentores do poder econômico e político manipulando os resultados das urnas.
Em uma eleição desse período, ocorrida no Rio de Janeiro, tantos eleitores votaram duas vezes que foi preciso empossar dois governadores e duas Assembléias Legislativas.
Para o cientista político Jairo Nicolau, autor de um livro sobre a história do voto, a República representou um retrocesso em relação ao Império, em razão da prática do voto de cabresto. "As eleições deixaram de ter relevância para a população, eram simplesmente uma forma de legitimar as elites políticas estaduais.
Elas passaram a ser fraudadas descaradamente, de uma maneira muito mais intensa do que no Império. Dessa época vêm as famosas eleições a bico de pena: um dia antes da eleição, o presidente da Mesa preenchia a ata dizendo quantas pessoas a tinham assinado, fraudando a assinatura das pessoas que compareciam", narra.
(Reprodução autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara')
Agência Câmara
Fonte: Agência Câmara Federal.
Continua nas próximas postagens! (Próximo tema: Década de 30: surgem os votos secreto e feminino)


Língua Portuguesa
Expressões populares

1.Não ponho a mão no fogo por ninguém: na Idade Média, quando alguém se dizia inocente diante de algum fato, tinha de provar pegando numa barra de ferro incandescente e caminhando alguns metros na frente do juiz e das testemunhas. Depois de três dias retirava-se o curativo e, se não houvesse sinais de queimaduras, o que era quase impossível, o suspeito era considerado inocente.

2.Pagar o pato: vem de um antigo jogo de destreza feito nas aldeias portuguesas, na qual os garotos saiam correndo atrás de um pato para agarrá-lo. Quem conseguisse, levava o bichinho direto para o caldeirão. Porém, quem tomasse um “olé” da ave e a deixasse escapar, acabava pagando por ela, sem carregá-la para casa.

3.Não entendi patavina: os romanos não compreendiam uma palavra do que dizia o historiador do Império Romano Tito Lívio. Acontece que ele tinha nascido em Patavium (atual Padova ou Pádua, na Itália), onde se falava um Latim muito antigo e incorreto, incompreensível aos ouvidos sofisticados. Por isso, os romanos passaram a se referir a Tito como “o Patavino”.


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