sábado, dezembro 09, 2006


Bem-vindo (a), carinhosamente minha saudação!

1. DIREITO À VIDA E O ABORTO

II-"Aborto- os direitos do nascituro- os direitos da mãe". (continuação).
Análise dos argumentos abortistas: “É melhor abortar, do que ter filhos sem as condições necessárias de sustento, educação, moradia".

As soluções fáceis na maioria das vezes não levam em consideração todos os aspectos éticos, morais, sociais, políticos envolvidos. Necessário quando nos deparamos com problemas difíceis, decorrente da própria miséria humana, termos o devido cuidado para não reproduzirmos soluções outrora apresentadas por teorias totalitaristas com o fascismo, nazismo e comunismo.
Ensina o Professor Filipe Aquino¹: “Há sempre duas maneiras de solucionar um problema: a primeira, será fácil: improvisada, rápida, cômoda, egoísta e sem sacrifícios; a segunda, será difícil: demorada, planejada, árdua e dispendiosa. A segunda será eficaz e duradoura; a primeira, inócua e falsa”.

Matar um ser humano não será, nem nunca foi solução para problemas educacionais, de saúde, de alimentação, de moradia, de o próprio viver em sociedade.
A tese de que a simples redução populacional de um país signifique prosperidade, é reconhecidamente falsa, e conhecida de perto por nós brasileiros.
O Brasil, por exemplo, reduziu em 50% (cinqüenta por cento) a taxa de fertilidade em vinte anos, nem por isto reduziram-se os graves problemas sociais que atravessamos, pelo contrário multiplicou-se.
A propalada explosão demográfica descrita por Malthus, é usada tão somente par justificar a intervenção nos assuntos internos dos países menos desenvolvidos à busca de um processo de globalização em que se acentua cada vez mais o fosso entre países ricos e pobres.
A erradicação da miséria requer políticas econômicas e sociais em que se valorizem o ser humano ao invés de simplesmente eliminar a vida. Sabemos que os recursos existem, principalmente no Brasil, basta verificarmos a soma de quantias desviadas nos mais recentes escandâ-los nacionais.
A conclusão óbvia a que chegamos é de que não se concebe o aborto como meio erradicar a miséria social em que vivemos.
O argumento por si só é falacioso e a história recente da humanidade nos prova o contrário, como na Europa em que a política de controle de natalidade provocou nos últimos decênios efeito contrário: o envelhecimento da população e decréscimo acentuado da natalidade. Recentemente a França adotou o incentivo à natalidade.

No próximo “post” abordaremos o seguinte argumento:” É melhor abortar, porque sou jovem e tenho que seguir meus estudos e minhas realizações profissionais”.

1. http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=MORAL&id=mor0131.Acessado em 9/12/2006, 20h22min.

Menina com anencefalia completa 16 dias de vida e sua saúde melhoraSÃO PAULO, 06 dez. 2006 (ACI - 08:02 pm).- Marcela de Jesus Galante Ferreira completou 16 dias de vida, contra as expectativas de todos os médicos devido à anencefalia da qual sofre. A pequena apresenta melhoras em seu estado de saúde, conforme assinalou a pediatra Marcia Beani, que considera a possibilidade de lhe dar alta nos próximos dias.


2. A História do Voto no Brasil – (continuação)
2.5. Dois governadores eleitos
O voto direto para presidente e vice-presidente apareceu pela primeira vez na Constituição Republicana de 1891. Prudente de Morais foi o primeiro a ser eleito dessa forma.
Foi após esse período que se instalou a chamada política do café-com-leite, em que o governo era ocupado alternadamente por representantes de São Paulo e Minas Gerais.
O período da República Velha, que vai do final do Império até a Revolução de 1930, foi marcado por eleições ilegítimas. As fraudes e o voto de cabresto eram muito comuns, com os detentores do poder econômico e político manipulando os resultados das urnas.
Em uma eleição desse período, ocorrida no Rio de Janeiro, tantos eleitores votaram duas vezes que foi preciso empossar dois governadores e duas Assembléias Legislativas.
Para o cientista político Jairo Nicolau, autor de um livro sobre a história do voto, a República representou um retrocesso em relação ao Império, em razão da prática do voto de cabresto. "As eleições deixaram de ter relevância para a população, eram simplesmente uma forma de legitimar as elites políticas estaduais.
Elas passaram a ser fraudadas descaradamente, de uma maneira muito mais intensa do que no Império. Dessa época vêm as famosas eleições a bico de pena: um dia antes da eleição, o presidente da Mesa preenchia a ata dizendo quantas pessoas a tinham assinado, fraudando a assinatura das pessoas que compareciam", narra.
(Reprodução autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara')
Agência Câmara
Fonte: Agência Câmara Federal.
Continua nas próximas postagens! (Próximo tema: Década de 30: surgem os votos secreto e feminino)


Língua Portuguesa
Expressões populares

1.Não ponho a mão no fogo por ninguém: na Idade Média, quando alguém se dizia inocente diante de algum fato, tinha de provar pegando numa barra de ferro incandescente e caminhando alguns metros na frente do juiz e das testemunhas. Depois de três dias retirava-se o curativo e, se não houvesse sinais de queimaduras, o que era quase impossível, o suspeito era considerado inocente.

2.Pagar o pato: vem de um antigo jogo de destreza feito nas aldeias portuguesas, na qual os garotos saiam correndo atrás de um pato para agarrá-lo. Quem conseguisse, levava o bichinho direto para o caldeirão. Porém, quem tomasse um “olé” da ave e a deixasse escapar, acabava pagando por ela, sem carregá-la para casa.

3.Não entendi patavina: os romanos não compreendiam uma palavra do que dizia o historiador do Império Romano Tito Lívio. Acontece que ele tinha nascido em Patavium (atual Padova ou Pádua, na Itália), onde se falava um Latim muito antigo e incorreto, incompreensível aos ouvidos sofisticados. Por isso, os romanos passaram a se referir a Tito como “o Patavino”.


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