terça-feira, janeiro 02, 2007

Bem-vindo (a), carinhosamente minha saudação!
1. DIREITO À VIDA E O ABORTO

II-"Aborto- os direitos do nascituro- os direitos da mãe". (continuação).
Análise dos argumentos abortistas: “4. Nos casos de estupro é recomendado o aborto, já que não houve por parte da mãe o desejo engravidar e, por conseguinte justifica-se o aborto”.

Ao aceitar o argumento de que a mãe tem o direito de matar seu próprio filho, porque resultante de uma gravidez "indesejada" teremos que aceitar que o filho também tem o direito de matar sua mãe quando indesejada por este. Afinal o filho não escolheu a mãe que tem e os direitos são iguais para todos.
O fato de a mãe ter sido vítima de um crime hediondo como o estupro, não justifica o extermínio, pelo médico, de uma vida inocente e indefesa.
Analisando a questão o Professor Filipe Aquino argumenta: “Muitas mulheres aprenderam a aceitar e amar o filho, gerado em um estupro, amando-o como um verdadeiro filho inocente que devia ser sacrificado pela culpa do pai. Uma vez nascido criou-se normalmente.........Em outros casos , a gestante,concordando em não abortar, mantendo, porém rejeição ao filho nascido, a solução pode completar-se mediante o instituto da adoção..... Também se conhecem casos, que não são meras exceções , de mães que queriam ou quiseram o filho de volta” [1].

A idéia de que o aborto auxilia o sofrimento da mulher estuprada é falsa, assim como é falso que o filho de um estupro seja alguém condenado à infelicidade. Das mulheres vítimas de estupro que engravidaram e deram à luz, boa parte das mulheres não se arrepende de não ter abortado, todas são unânimes em dizer que estariam morrendo de remorsos se tivessem matado o filho, e todas nutrem pela criança uma afeição especial, afirma o Padre Luís Carlos Lordi[2].
A criança não pode pagar com a vida o crime de estupro cometido pelo seu pai. Ainda a respeito do aborto por estupro, interessante posição é a seguinte: "Bem, no estupro temos uma vítima, a mulher, temos um agressor (ou agressores) o estuprador. Porém, se provocarmos o aborto condenaremos à pena Capital (morte) alguém que não cometeu crime algum, o feto.

Transcrevemos uma entrevista feita com uma mulher filha de uma vítima de estupro.

“O preço por ter um filho de um estupro é altíssimo. Mas o preço da consciência pesada é muito maior" (Maria Aparecida, 48 anos, vítima de estupro).

O testemunho que apresento hoje é de uma jovem de 23 anos, empregada doméstica com 2º grau incompleto, moradora do Bairro Jardim Progresso, em Anápolis, Goiás. Seu nome é Cíntia Aparecida Flávio. Tem um filho de três anos, chamado Rafael Francisco Flávio. Ela aceitou o convite de comparecer no programa "Em defesa da vida", transmitido pela Rádio Voz do Coração Imaculado, no dia 21/11/97.

Rafael, porém, não é filho de um estupro. Aliás, Cíntia nunca foi estuprada. Sua história é outra. A mãe de Cíntia, D. Carlinda José da Silva Flávio, é que foi violentada quando tinha 20 anos de idade. Quatro meses depois, descobriu que estava grávida. O "bendito fruto" desta violência foi Cíntia. A seguir, alguns trechos da entrevista:
Cíntia, você gostaria que sua mãe a tivesse abortado?
De maneira nenhuma.
Você ama a vida?
Nossa! Viver é tão maravilhoso!
Você ficou muito traumatizada quando soube que havia nascido de um estupro?
Eu soube quando tinha 7 anos. No início doeu. Eu ficava imaginando no colégio: Poxa, meus amigos nasceram de um amor, e eu de uma violência... Mas com o passar do tempo, eu vi: há tantas pessoas que são fruto de um amor e que não são felizes. E eu, graças a Deus, sou feliz. Eu tenho um pai maravilhoso, que se casou com minha mãe depois, me assumiu como filha, deu-me o nome dele... Eu sou uma pessoa muito mais feliz do que muitos que há por aí.
E sua mãe, quando olha para você, sente alguma rejeição?
Eu acho que minha mãe nunca sentiu isso. Acho que desde o momento em que eu mexi na barriga dela, ela teve certeza de que queria me ter. E ela sempre conversou comigo e nunca me escondeu nada. E hoje eu sei que ela pode olhar para mim com o maior orgulho...
Você tem irmãos?
Tenho. Mais dois filhos dela com meu pai e um adotivo.
Você é a mais velha?
Sou a mais velha.
Como é que os seus irmãos a tratam?
Muito bem. Entre a gente não há distinção.
Você deve ter uma gratidão especial por sua mãe, não tem?
"Vixe"! Muito! Ela é uma pessoa maravilhosa. Nossa!
Você acha que se sua mãe tivesse abortado, estaria hoje se sentindo bem?
Com certeza que não. Com a cabeça que minha mãe tem, com o coração que ela tem, eu sei que ela estaria com a consciência superpesada.
Se uma mulher estuprada resolve fazer um aborto, isto melhora ou piora a situação dela?
Deve piorar. Porque além da dor do estupro, ainda tem a dor de matar um ser que não tem culpa nenhuma...
Dessas duas dores, qual é a maior?
Acho que é a dor de matar, sem dúvida.
Anápolis, 23 de novembro de 1997.
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz”.

O verdadeiro problema, há que não esquecer nunca, é a violação em si. Convém ter sempre presente que um aborto não resolve a agressão sofrida pela mulher violada: o aborto é um horror sobre outro horror.
No caso do aborto, a mulher decide verdadeiramente acerca de si própria?
Não estará precisamente decidindo acerca de alguém diferente, impedindo que se lhe conceda liberdade, privando-o do espaço de liberdade - a vida -, porque isso se encontra em concorrência com a sua própria liberdade? Então haverá que perguntar-se: que tipo de liberdade é essa, entre cujos direitos se conta o de suprimir, desde o princípio, a liberdade do outro?
Quando se quis legalizar o aborto em caso de violação, nos EUA, sem embargo de lá haver uma violação de seis em seis minutos, não foi possível arranjar uma única grávida que quisesse abortar. A legalização teve que ser feita a partir de um caso falso[3] .
Na Inglaterra o aborto foi legalizado na seqüência de outra violação inexistente.

Como já expressou a Real Academia de Doutores de Espanha:
"O concebido não é uma parte do organismo materno, senão um efetivo ser humano, perfeitamente individualizado, que, não pode ser objeto de disposição nem sequer de seus progenitores; ninguém, portanto, tem direito a destruir” [4] .
[1] Aquino, Filipe: “Aborto? .....Nunca!”.p.106 Lorena,São Paulo: Editora Cléofas.
[3] Trata-se do caso Roe vs Wade. Jane Roe ( de seu nome, Norma McCorvey) alegou ter sido violada por um gang quando de facto engravidara do namorado; Jane Roe -durante mais de 20 anos heroína do grupo pró-aborto americano- anunciou em 1995, a uma América estupefata, que a posição certa é a posição pró-vida, e desde então tem-se batido pela proibição do aborto. Para se ter uma noção do que está em jogo, nos cerca de 60 países que hoje têm aborto a pedido, tudo começou com o aborto em caso de violação.

[4] Documento-Informe de 25.04.1983, apud José Renato NALINI, Ética Geral e Profissional, p.117.


No próximo “post” abordaremos o seguinte argumento: “5. Nos casos de má formação, como anencefalia, do feto deve-se abortar”.

2. A História do Voto no Brasil – (continuação)
2.6. Foto no título

Foi também no início da década de 30 que o voto passou a ser secreto, após a criação do Tribunal Superior Eleitoral e dos Tribunais Regionais Eleitorais. Mas esses avanços duraram pouco. No final de 1937, após o golpe militar, Getúlio Vargas instituiu o Estado Novo, uma ditadura que se prolongou até 1945. Durante oito anos, o brasileiro não foi às urnas uma única vez. O Congresso foi fechado, e o período, marcado pelo centralismo político.
Depois da Segunda Guerra Mundial, com a vitória dos aliados, era grande a pressão pela volta à democracia, o que levou Vargas a permitir a reorganização partidária e a convocar eleições.
Em dezembro de 1945, o general Dutra foi eleito com 54,2% dos votos. Foram utilizadas cédulas eleitorais impressas com o nome de apenas um candidato, que eram distribuídas pelos próprios partidos.
Somente em 1955, a Justiça Eleitoral encarregou-se de produzir as cédulas. E para diminuir as fraudes, começou a ser exigida a foto no título eleitoral.
(Reprodução autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara')
Agência Câmara
Fonte: Agência Câmara Federal.
Continua nas próximas postagens! (Próximo tema: Bipartidarismo)


Língua Portuguesa
1 - "Há" dez anos "atrás". Há e atrás indicam passado na frase. Use apenas há dez anos ou dez anos atrás.


2 - Preferia ir "do que" ficar. Prefere-se sempre uma coisa a outra: Preferia ir a ficar. É preferível segue a mesma norma: É preferível lutar a morrer sem glória.


3 - Comeu frango "ao invés de" peixe. Em vez de indica substituição: Comeu frango em vez de peixe. Ao invés de significa apenas ao contrário: Ao invés de entrar, saiu.


4 – Nepotismo-do francês népotisme, mas sua origem remota é o latim nepote, declinação de nepos, sobrinho. Ainda no latim, o vocábulo era aplicado também a outros parentes, como netos e primos.
5 –Confraternizar- Não é correto dizer: "Os atletas se confraternizam". Esse verbo não é pronominal.

CPRH -PE
Desmatamento, poluição atmosférica, poluição industrial, lixo e manguezais
2123-1923, Disque Ecologia. De segunda a sexta, das 8h às 12h e das 14h às 17hDenúncia on-line: www.cprh.pe.gov.br


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