sexta-feira, outubro 12, 2007

O Nascituro


VIVA A VIDA

Bem-vindo (a), carinhosamente minha saudação!

O dia 8 de outubro foi instituído como o dia do Nascituro pela CNBB. No momento, em que há uma dirigida campanha internacional para a legalização do aborto, cujo tema já foi aqui comentado, trago para reflexão algumas considerações sobre o nascituro.
A palavra nascituro, termo ténico-jurídico, advém de “nasciturus”, significa “aquele que há nascer”, mais precisamente o ser existente que ainda não nasceu. Desta definição, observa-se que já existe um ser humano, com reações próprias e específicas da espécie humana, ainda não nascido.
Deve-se não confundir nascimento como existência. Nascer, oriundo do latim “nascere”, significa vir ao mundo, à luz, começar a ter vida exterior, sair do ventre materno. Assim, o nascituro já existia antes do nascimento.
Não é possível negar cientificamente, eis que constatado pela Biologia, pela Embriologia, o fato de que um novo ser humano forma-se a partir da concepção, da fertilização do óvulo pelo espermatozóide. É um fato comprovado experimentalmente, descrito nos livros de medicina, e portanto inquestionável no aspecto biológico.
Este fato é provado por experimentação, por observação, dentro dos parâmetros científicos, independe deste ou daquele critério, desta ou daquela religião é fato, o aspecto, a forma, o tamanho de este novo ser, pode ser microscópico, mas existe com características próprias e únicas, semelhante quanto à natureza, essência, mas singularmente distinto quanto aos acidentes.

Conscientemente ou inadvertidamente, procura-se desviar o conceito, a comprovação científica, da existência de um novo ser humano, para a discussão do início da vida, onde ainda não existe consenso, e constata-se a existência de várias teorias sobre a origem da vida no Universo, mas aqui estamos tratando como surge um novo ser humano, em termos de reprodução, algo já definido pela embriologia.
Jérôme Lejeune, geneticista francês reconhecido mundialmente, descobridor da Síndrome de Down, em artigo¹ sobre o início do ser humano, apresenta-nos um exemplo, para melhor compreensão do momento da fecundação,assim como no CD é possível gravar uma música, partindo-se da gravação de uma série de sinais pelos meios técnicos disponíveis, para posterior execução da música por meio eletrônico (CD player), embora nem o “CD” nem o aparelho eletrônico de reprodução contenham instrumentos, partitura, analogamente, no ser humano, cada parte do CD, é representada pela molécula de DNA, assim o “CD player com o CD” assemelha-se a célula original humana, que uma vez posto em funcionamento, começa a desenvolver-se,” a executar a música gravada”.
[1] Artigo publicado sob o título “O Princípio do Ser Humano”, em Laissez-les vivre, Ed. Pierre Lethhielleux, Paris, 1975, págs. 17-29 por Jerôme Lejeune,
O corpo materno é, após o momento da concepção, o “habitat” do nascituro, mas ali já se encontra dois seres humanos ou mais: a mãe e o (a) filho (a).
Quando no útero materno no sexto ou sétimo dia, mede cerca de um milímetro e meio, mas envia mensagem para corpo materno por meio de substâncias químicas.
O coração deste novo ser humano palpita entre o 18º e 20º dia. Com um mês de vida, com cerca de quatro milímetros e meio, já é possível identificarmos o esboço dos braços, pés, cabeça e cérebro.
Com dois meses, tem cerca de três centímetros,mesmo minúsculo é um ser humano, verifica-se quase finalizados as mãos, os pés, cabeça, órgãos prontos para o desenvolvimento mais veloz. As linhas das mãos nesta fase estão definidas, e ao microscópio somos capazes de identificarmos as impressões digitais.
Aos dois meses de vida o sistema encontra-se em funcionamento. Com três meses de vida é capaz de voltar a cabeça, pestanejar, franzir as sobrancelhas, apertar os punhos e os lábios, sorrir , abrir a boca, nadar na bolsa em que se encontra.
Ora, não há dúvida de que existe um minúsculo ser humano que um dia nos fomos e depois crescemos, porque agora depois de crescidos ao invés de ajudarmos a vida, queremos matar este ser humano.
Já analisamos neste blog os mais falaciosos argumentos, veja abaixo.
O aborto não é nem nunca foi solução para a saúde pública, assim como nada justifica a morte de um ser humano. No caso brasileiro, se total a verba gasta com publicidade pelos governantes fossem aplicadas no apoio e resgate da vida das mulheres que abortam, não estaríamos tomando uma atitude mais sensata, mais justa e digna.



CPRH -PE Desmatamento, poluição atmosférica, poluição industrial, lixo e manguezais 2123-1923, Disque Ecologia. De segunda a sexta, das 8h às 12h e das 14h às 17h

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